SHOW DA MADONA SANTANA

Ontem fui ao show da Madona - rainha do pop. O espetáculo, propriamente dito, foi Ok. Super Hi-Tec; muitas cores - me lembrou até o Cirque Du Soleil; uma Madona muito sarada e cheia de formas; um tango argentino, que, particularmente, não gostei...achei desnecessária a homenagem num país rival. O momento do Tango rolou até uma tentativa de vaia no estádio, mas logo se dissipou.

Mas o que valeu a pena mesmo foi o pocket show de Sandra Santana - mais conhecida como Tia Sandra. Hehe. A mulher é figuraça total! Quem não se animar ao lado dela, pode esquecer, não tem salvação, não. E bebe, viu?! Rapaz, a moça gosta de uma cana...hehe.

A maior chuva no Estádio do Morumbi. Minha calça era uma lama só (prefiro acreditar que era apenas lama mesmo, pois o cheiro era de várias outras coisas misturadas), eu de capa de chuva vagabunda, o tênis já não era mais o mesmo, mas a famosa Tia Sandra estava lá, firme e forte gritando, pulando, bebendo, sacaneando o povo. Até uma carona na faixa, ela descolou.

E a volta? Rapaz, a volta foi f...piiii. Voltamos a pé do Estádio até o meu ap no Real Parque. Acho que são uns 4 km na real, mas se me perguntasse isso ontem, eu diria que eram uns 10km no mínimo. Não que a gente quisesse voltar a pé, mas os taxistas queriam cobrar R$120 em uma corrida de 4km...aí não dá, né? Voltamos a pé mesmo (achamos melhor queimar algumas calorias), junto com a multidão do show, cantando, pulando...quer dizer, eu confesso, nos últimos metros já estávamos nos arrastando. Mas chegamos! Agora é só esperar o próximo artista que vier...tô torcendo para ver o Axl Rose. Meio Brega, mas eu gosto e daí? Tô paganndooo!

Bem...vou encerrando meu posting por aqui. Bom, bom, bom num tá, né? Mas tá bom, tá bom!

A HISTÓRIA DO MERCADO FINANCEIRO

QUANDO E COMO TUDO COMEÇOU

Os investidores são ótimos com os números, mas um tanto quanto distraídos em relação à história das bolsas. Então, vamos ajudá-los, voltando um pouco no tempo para entender o que é e como surgiu o atual modelo do mercado financeiro (com as bolsas de valores e ações).

O mercado de ações, nos moldes que conhecemos, surgiu com atitudes cotidianas simples no século 17, na Holanda. Nessa época, os holandeses endinheirados cairam no gosto pelas Tulipas (originárias da Turquia) e pagavam fortunas por elas. As mais raras davam um pau em qualquer Louis Vuitton ou Rolex da vida. Quer dizer (desculpem o palavriado rsrs), falando-se em preço, botavam inveja em qualquer artigo de luxo da atualidade.

Porém, como as flores só eram vendidas no primavera, os especuladores (nessa época, provavelmente, eles nem sabiam que eram especuladores) logo arranjaram um jeitinho de comercializar o artigo o ano todo. Na época do inverno, compravam os bulbos por preços mais em conta e recebiam um recibo/papel como garantia, pois o bulbo ficaria com o florista até florescer. Quando chegava a primavera, pronto...estava na hora de receber o dinheiro, e mais alguns trocados, de volta. Vendiam muito mais caro do que compraram.

Em pouco tempo, já estavam negociando os próprios contratos (os recibos). Um investidor que tivesse comprado um bulbo por R$1.200 (vamos deixar em reais mesmo pra facilitar) na esperança que subisse para R$1.400 na primavera, às vezes preferia vender por R$1.300 do que esperar até lá. O negócio era tão bom, que, muitas vezes, até quem não tinha nada podia entrar e ganhar algum. Mais ou menos como o Lehman Brother fazia - lembra? (chegaremos lá daqui a pouco). Tinha um monte de holandês pegando R$1.400 emprestados num dia para comprar um bulbo e vendê-lo por R$1.500 no dia seguinte.

E assim, foi indo o mercado de Tulipas até o estouro da bolsa - quer dizer da bolha...nessa época não tinha bolsa, só de mulher.

O preço das Tulipas continuavam subindo. Você comprava um bulbo por um preço e sempre havia alguém mais idiota ainda (não que você seja) para pagar mais. Como tudo tem um limite e os preços não poderiam continuar subindo para sempre, a bolha das tulipas estourou. Foi descoberto que vários floristas haviam vendido contratos falsos, que não davam direito a bulbo algum e a desconfiava reinou. Quem tinha vendido a casa, carruagens, etc, para aplicar nas Tulipas, perderam tudo. Os contratos eram podres - como se dizem por aí hoje em dia.

Foi nessa época (em 1602) que a primeira bolsa de valores foi instituida - a Companhia Holandesa das Índias Orientais, em Amsterdam.

O negócio deu tão certo, que os bancos fazem isso até hoje. Mas o risco pode ser grande também. Veja o Lehman Brothers, por exemplo, eles tinham nas mãos o equivalente à R$ 1 bilhão (em bens fixos), mas pegaram mais de R$30 bilhões emprestados - ou seja, estavam alavancados, devendo muuuuito e para muuuuita gente. Como esses R$ 30 bilhões estavam empregados nas ações podres da crise imobiliária, eles não resistiram e bateram as botas. Mesmo vendendo todos os seus bens, eles não conseguiriam devolver os empréstimos.

Bem, acho que deu para entender, né? As ações e bolsas de valores de hoje em dia funcionam como o mercado das Tulipas. Só muda o produto.

Sugestão de leitura: A Era da Turbulência, de Alan Greenspan.

A SINISTRA SKULL & BONES

Sociedades secretas sempre existiram e sempre estiveram envolvidas com todo tipo de negócio: política, religião, empresas públicas ou privadas, em toda parte, inclusive no crime. Quem nunca ouviu falar dos KKK, dos Maçons ou da Al Qaeda? Pois é, algumas delas não têm intenção nenhuma de fazer o mal, mas outras são diabólicas - clamando por atitudes preconceituosas e, até, criminosas.

Há quem acredite em uma conspiração até na atual situação financeira e uma possível crise sistêmica que ameaça paralisar toda a economia mundial. Bem, depois de ter pesquisado sobre essas sociedades, eu já não duvido que uma delas esteja por trás dos altos e baixos das bolsas. Mas, hoje, eu vou falar apenas de uma dessas sociedades, a Skull & Bones (Crânio e Ossos em português) – a mais sinistra e poderosa que existe.

De tudo o que eu li sobre as sociedades secretas, o que mais me chamou a atençã0 e me inspirou a escrever esse posting foi o fato da população americana ter eleito 3 presidentes membros da Skull & Bones – Bush Pai, Bush filho e William Taft, em 1900 e bolinhas. Pois é, mas esses não são os únicos poderosos lá dentro, não.

A Skull & Bones é uma sociedade formada por estudantes da Universidade de Yale, nos EUA. Os candidatos são exclusivamente homens brancos, protestantes, e originários de famílias muito ricas. Frequentemente, seus pais já eram membros da ordem. Alguns acreditam que a Skull & Bones tem ligações com outras sociedades secretas (como os Illuminati) para a criação de um governo planetário único – onde 1% dos mais ricos e poderosos submeteriam os outros 99% aos seus caprichos e maldades.

A ordem foi fundada em 1832 por William Huntigton Russel – um jovem de 24 anos de família tradicional britânica. O que Russel realmente queria era ser membro de outra sociedade de Yale (a Phi Beta Kappa), mas não foi aceito pelos outros sócios. Furioso, uniou-se a outro aluno, Alphonso Taft (pai do ex-presidente americano William Taft), e criou a Eulogia – só depois o nome foi mudado, quando a logo foi criada. A logomarca é uma caveira com dois ossos cruzados sobre o número 322 – veja imagem acima. Especula-se que o número tenha relação com Demóstenes – um orador grego que morreu no ano de 322 a.c. Com a morte de Demóstenes, a deusa da eloquência – Eulogia – teria ficado tão triste que resolveu deixar este mundo e só voltaria em 1832, quando encontrou refúgio na Skull & Bones.

Bem, deixando a filosofia grega de lado, a Skull & Bones se tornou a organização mais poderosa dos EUA. E o melhor exemplo disso, foi a eleição americana de 2004, disputada pelo republicano George W. Bush e o democrata John Kerry – ambos pertencentes ao grupo. Só para vocês entenderem a força dessa ordem, existem apenas cerca de 800 integrantes vivos atualmente. Impressiona que 2 deles cheguem à disputa à Casa Branca (imagine a probabilidade de se tornar presidente dos EUA) e vários outros pertencem à cargos importantes do governo.

De acordo com historiadores, a estratégia é ocupar posições de destaque na administração do país e ajudar outros membros a conquistar cargos relevantes. “A lista é enorme”, afirma Alexandra Robbins, autora de Secrets of the Tombs - livro sobre a Skull & Bones. “O Conselheiro do Departamento de Segurança Interna, o Chefe da Comissão de Valores Imobiliários, o Departamento de Justiça, o Secretário de Segurança da Europa, dezenas de senadores e congressistas”, continua Robbins. Muitas vezes eles se fazem de inimigos. Como foi o caso de John Kerry e, mais recentemente, Austan Goolsbee, principal conselheiro econômico de quem??? Adivinhem: Barack Obama!!!

Desculpem, amigos democratas, mas não posso deixar de falar. Obama criticou a economia de Bush o tempo todo (e tinha motivos, claro. Afinal, o que foi essa Bush Administration mesmo?rsrs), mas o seu braço direito integra a mesma sociedade que o presidente Bush pertence. Esse mundo tem cada coisa!!!

Moral da história: Networking, my friend. Boa ou má, faça a sua! rsrs.

Sugestão de leitura: “Sociedades Secretas Mais Perversas da História” – meu irmão Afonso vai adorar esse!